
Nota: 8
As composições inéditas demonstram uma evolução natural que tem caracterizado os trabalhos da banda desde a demo “Worldead” (2010) passando pelo full length “Chaotic World” (2011). Chega a impressionar como a banda evoluiu gradativamente, sem se perder, nestes dois anos. O detalhe é que todos os trabalhos são acima da média.
O Death Metal está mais imposto neste trabalho, enquanto as influências Grindcore (que eram o principal foco) se mantêm de forma mais tímida. O ponto alto do disco é sem dúvidas o vocal do estreante Victor Figueiredo, pois o cara demonstra ter um peito de aço, mandando ótimos e inteligíveis guturais.
Falando no som em geral, “Red Khmer” supera as expectativas e mostra uma banda mais madura, pesada e coesa. Através de riffs sujos, cozinha técnica e veloz, a banda consegue evocar elementos básicos, mas fundamentais ao Death/Grind. Tudo regado a temas que envolvem o caos da humanidade.
Não tem como não destacar a faixa título que é uma fábrica de riffs e cheia de variações rítmicas, a cargo de uma cozinha fenomenal. Dentre os covers, Dead Shall Rise 666 (Terrorizer) é a grande jogada, já que a versão dos caras ficou tão matadora quanto à original.
Outro fator positivo e evolutivo é a melhora na produção tanto sonora (que contribui e muito com o peso das composições) quanto à gráfica (muito acima da média para um EP). Honestidade e bom gosto é sempre bom, e os caras são top nisso, confira!
Fonte: Resenha - Red Khmer - Anonymous Hate http://whiplash.net/materias/cds/157007-anonymoushate.html#.UuEGKRC5fDc#ixzz2rDsDOzcK